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Síndrome de Burnout

  • Foto do escritor: Ludmila Andrade
    Ludmila Andrade
  • 4 de ago.
  • 2 min de leitura

Foto: Canva

desenho num quadro de giz com pessoa esgotada

Você já se fez essas perguntas?

Você acorda cansado mesmo depois de uma noite inteira de sono?

Tem se sentido irritado com frequência ou emocionalmente esgotado?

Parece que está sempre precisando de férias, mesmo após um fim de semana de descanso?


Já ouviu falar em Síndrome de Burnout?

Que tal entender melhor o que pode estar acontecendo com você?




O que é a Síndrome de Burnout?

O termo burnout surgiu na década de 1970, cunhado pelo psicólogo americano Herbert Freudenberger, e desde então tem ganhado atenção crescente. Em 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a reconhecê-lo oficialmente como um fenômeno relacionado ao trabalho, incluído na Classificação Internacional de Doenças (CID-11).


Burnout é o resultado de um estresse crônico no ambiente de trabalho que não foi adequadamente enfrentado. Trata-se de uma condição marcada por esgotamento emocional, estresse intenso e cansaço físico persistente, geralmente associados a contextos profissionais exigentes ou situações de desemprego prolongado.


Com o tempo, o indivíduo passa a vivenciar um estado de tensão constante que pode desencadear transtornos como ansiedade e depressão. Um dos sinais mais característicos da síndrome é a despersonalização — uma sensação de vazio emocional, apatia e distanciamento afetivo da própria rotina, como se a pessoa estivesse vivendo no "automático", sem conexão com o que faz.




Quais são os principais sinais e sintomas?

Os sintomas podem ser agrupados em três grandes dimensões:


1. Exaustão emocional e física

  • Cansaço extremo e frequente

  • Dificuldades de concentração e memória

  • Dores de cabeça, tensões musculares

  • Distúrbios no sono e na alimentação


2. Despersonalização

  • Distanciamento mental e emocional do trabalho

  • Irritabilidade, cinismo, negativismo

  • Redução da empatia e da conexão com colegas, pacientes ou clientes


3. Sensação de ineficácia e baixa realização pessoal

  • Sentimento constante de fracasso ou impotência

  • Baixa autoestima

  • Perda do sentido no que se faz




Como prevenir o Burnout?

A prevenção passa por mudanças tanto no ambiente de trabalho quanto no autocuidado. 


Algumas atitudes podem fazer diferença:

  • Manter uma postura crítica diante do trabalho, buscando envolvimento sem se fundir totalmente com as demandas externas.

  • Reavaliar a carga de trabalho e, sempre que possível, negociar pausas, intervalos e horários mais equilibrados.

  • Levar os momentos de descanso a sério, criando espaços reais de pausa durante o dia.

  • Cultivar interesses fora do trabalho, com atividades de lazer, convivência social e práticas que tragam prazer.

  • Incluir exercícios físicos e técnicas de relaxamento na rotina, como meditação, yoga ou caminhadas regulares.


Buscar o tratamento psicológico é fundamental para o entendimento dos gatilhos que deflagram seu sofrimento mental e, principalmente, para a identificação de caminhos para o reencontro de sua saúde física, mental e emocional. 



Burnout não é sinal de fraqueza ou falha pessoal — é um alerta do corpo e da mente de que algo precisa ser revisto. Reconhecer os sinais precocemente e buscar ajuda pode ser o primeiro passo para uma vida mais equilibrada, com mais presença, sentido e saúde.

 
 
 

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